6 coupés que fizeram história
Publicado em: 30-10-2025
Entre todas as carrocerias que o design automotivo já criou, os coupés sempre ocuparam um lugar de destaque. Mais baixos, elegantes e cheios de personalidade, esses carros misturam esportividade e emoção de um jeito que poucos modelos modernos conseguem repetir.
Os anos 1990 foram especialmente férteis para esse tipo de carro: linhas ousadas, soluções técnicas inovadoras e o nascimento de ícones que marcaram gerações. Alguns deles ficaram imortalizados em filmes e pistas. Outros viraram referência de engenharia ou símbolo de um estilo de vida.
A seguir, relembramos 6 coupés que fizeram história. Boa leitura!
Quais modelos de coupés fizeram história?
Toyota Supra Mk4 (1993–2002)
É impossível falar de coupés lendários sem citar o Toyota Supra Mk4, famoso por sua participação no primeiro filme da franquia Velozes e Furiosos. Mas o sucesso vai muito além das telas.
O Supra unia linhas musculosas a um motor 3.0 de seis cilindros em linha, o 2JZ-GTE, com dois turbos sequenciais e um ronco inconfundível.
Sua robustez mecânica o transformou em ícone entre preparadores e fãs de velocidade, especialmente no Japão e nos Estados Unidos.
Mesmo décadas depois, o Supra segue sendo um verdadeiro representante do auge dos esportivos japoneses.
Mazda RX-7 FD (1992–2002)
Enquanto o Supra apostava em força bruta, o Mazda RX-7 FD brilhou pela leveza e precisão.
Com um motor rotativo 13B-REW biturbo, ele entregava uma experiência de condução suave, equilibrada e viciante.
Seu design fluido e baixo centro de gravidade fizeram dele um dos coupés mais admirados dos anos 90. O RX-7 conquistou espaço em competições e também virou estrela da cultura pop, presença constante em jogos e filmes.
Até hoje, é lembrado como um carro de piloto: ágil, puro e extremamente técnico.
Honda NSX (1990–2005)
O Honda NSX redefiniu o conceito de supercarro. Produzido em alumínio e com desenvolvimento influenciado por Ayrton Senna, o modelo japonês entregava desempenho de Ferrari com a confiabilidade de um Honda.
O motor V6 VTEC central-traseiro, aliado ao equilíbrio de peso e à precisão da direção, fez do NSX uma aula de engenharia. Mais do que rápido, ele foi visionário: mostrou que performance e usabilidade podiam coexistir num mesmo carro.
Entre os coupés mais respeitados da história, o NSX é lembrado como a prova de que a excelência não tem nacionalidade.
Porsche 911 (993, 1994–1998)
A geração 993 do Porsche 911 marcou o fim de uma era: foi o último modelo com refrigeração a ar, característica que moldou a identidade da marca por décadas.
Com motor traseiro boxer de seis cilindros e design que evoluía sem perder a essência, o 993 combinava tradição e modernidade. Sua dirigibilidade precisa e o som metálico do motor o tornaram um dos carros mais desejados pelos puristas.
Hoje, o 993 é símbolo de equilíbrio entre a mecânica artesanal e a engenharia alemã refinada, um coupé que envelheceu tal como um vinho raro.
Nissan 300ZX (Z32, 1989–2000)
O Nissan 300ZX, da geração Z32, foi um dos esportivos mais avançados de sua época.
Equipado com V6 biturbo de até 300 cv e sistemas como direção nas quatro rodas (HICAS) e suspensão independente, ele mostrou o quanto a engenharia japonesa estava disposta a desafiar o status europeu.
O design futurista, com faróis escurecidos e carroceria baixa, ainda parece atual. Mais do que rápido, o 300ZX foi um coupé tecnológico, uma vitrine do que os anos 90 tinham de mais ousado.
Hoje, é um clássico em ascensão, admirado tanto pelo desempenho quanto pela estética.
Opel Calibra (1989–1997)
Na Europa, o Opel Calibra virou símbolo dos coupés acessíveis e bem construídos. Lançado no fim dos anos 80, destacou-se pelo design limpo e pelo coeficiente aerodinâmico recorde (0,26), um feito notável para a época.
A versão Turbo 4x4 de 204 cv deu ao modelo presença em competições como o DTM, enquanto o conforto e a estabilidade o tornaram queridinho dos entusiastas.
O Calibra provou que um coupé poderia ser ao mesmo tempo bonito, eficiente e prático: combinação rara que ainda encanta os colecionadores.
Cada um desses carros ajudou a escrever um capítulo da história automotiva. Do rugido do 2JZ ao silêncio rotativo do RX-7, dos traços de Pininfarina à precisão alemã.
Eles representam a era em que o prazer de dirigir ainda vinha antes das telas e dos sensores. Uma época em que cada curva tinha som, cheiro e alma.
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